stereovitrola(AP)

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Há quem jure de pés juntos que os verdadeiros anos psicodélicos foram os 90. Agora, diz rápido, três vezes: três pratos de trigo pra três tigres tristes. Capisce? A Stereovitrola capisca. Quando a Mensagem já não se perde mais no meio de tanto ruído, o ruído cria. É noise. Mano. É a vingança dos indies. Nós conseguimos...! Impossível não berrar [pelo menos, entre uma sinapse e outra]: mã-nhê, manda um beijo pro Marinho! Texto: Caco Ishak!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

De olho no FIM

Nesta quarta-feira (30), acontece o Clube de Cinema Especial com a filmografia do Aluízio Guimarães, e o pós-sessão será conduzido pelo próprio cineasta.

Onde? - No 2º piso do Teatro das Bacabeiras 
Hora? – 19h
Quanto? Grátis!
 
Aluizio Guimarães, que começou sua trajetória artística no teatro e já efetuou diversas outras inscursões no fabuloso mundo da sétima arte, adorou a experiência de lidar com o contexto de uma outra época. “É bom fazer um filme assim porque ele desperta, através das pesquisas, o quanto somos um hommo distantis daqueles que foram os nossos avós. Estamos presos em casa, cercados por uma cerca elétrica e achamos que entramos em contato com todo mundo por um MSN. Fato é que, mesmo no início do século passado, em pleno Brejo paraibano, distante de tudo, as pessoas eram mais humanas, mais próximas, menos burocráticas no abraço e no adeus”, disse o diretor. A equipe de Borra de café é composta ainda por mais de 56 pessoas.

Cria do teatro, Aluizio Guimarães já dirigiu O mistério da pedra maliciosa, As três, Hades - uma história de fé e revolta, Água, areia e as maçãs, Inferno e Solteira, casada, viúva e divorciada, entre outros. Quando se trata de cinema teve participação efetiva em diversas produções, a exemplo de Uma curta chama, A incrível história do homem que levou fumo da Cumade Fulozinha e O bolo. Na direção geral, esteve à frente de Máscaras (experimental), Batalhão 41 de Cajazeiras (documentário), Vilma (ficção) e Memórias de Maria (ficção).

Para ele, a sétima arte é a simbiose de todas as outras, é a convergência de várias manifestações artísticas em um mesmo suporte, e nesse sentido, é, acima de tudo, um desafio fazer com que cada uma destas manifestações estejam bem dosadas. “Cinema é fantasia para quem vê e aventura para quem faz - pois fazer cinema em nosso estado não é fácil. Gostaria muito de estar vivo para assistir a uma grande produção genuinamente nossa, subsidiada por empresários sensíveis à arte”, resumiu.

Entre os cineastas que admira, figuram Abbas Kiarostami, Almodóvar, Antonioni, Nagisa Oshima, Beto Brant e Nélson Pereira dos Santos, dentre outros. “Acredito que nos influenciamos por tudo que degustamos, quando escrevo, vejo o resultado de tudo aquilo que absorvi nestes quase 40 anos de vida”, disse.

Fonte: Blog Eu Sou do Norte
 
Postado Por Keicy Nunes

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